A humanidade à beira do abismo

Eli Fernandes

Com aproximadamente sete bilhões de habitantes na Terra a humanidade não pára e encontra-se num momento crítico como estar à beira do abismo.
Mas não é hora de desistir mas sim de ter perseverança, pois existem ainda caminhos e um horizonte que só depende de nós que podemos buscar a sustentabilidade do se preservarmos aquilo que ainda resta da natureza. E se pensarmos que nós fazemos parte dela, da natureza.

As cidades e florestas podem conviver num mesmo cenário? Depende. Se pensarmos que fazemos parte do meio ambiente e que nossas atitudes são determinantes para a conservação das florestas, rios, oceanos etc, provavelmente passaremos a respeitar mais a natureza e também nos respeitarmos mais.

O abismo já existe quando pensamos na quantidade de guerras e de múltiplos conflitos que existem e que conseguimos conviver com esses problemas. Fica evidente que de certa forma nos acostumamos com o abismo e que parecemos estar só esperando chegar ao fundo deste poço.

Sobrevivemos neste contexto e esquecemos da ideia de que viver é algo bem diferente disso que está dado em nosso planeta. Então, em vez de pensarmos em encontrar o fundo do poço, que tal imaginarmos um horizonte mais azul que cinzento e que em vez de fundo do poço podemos encontrar um patamar mais harmônico em que o verde, por exemplo, pode ser a cor que substituirá o vermelho do sangue derramado?

Isso é mais que esperança, é perseverança.

Daí vamos encarar o que hoje parece a beira do abismo como um limite. Limite para o consumismo, para a falta de respeito com a diversidade de pensamento, maior responsabilidade com relação à ganancia e pela busca sem fim pelo poder por pura vontade de poder.

A humanidade pode sim estar à beira do abismo. A humanidade pode mesmo estar em crise. E mesmo que esteja, pode ser este momento apenas um marco da oportunidade de realizar uma transformação. Neste caso, a crise é o que pode motivar a pensarmos mais em vida do que em sobrevida. Menos conflitos e mais harmonia.

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