50 anos de Unicamp

50 anos contribuindo com o Brasil<http://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2016/10/04/50-anos-contribuindo-com-o-brasil>

Indicadores mostram retorno dado pela Unicamp nas últimas cinco décadas


Cinquenta anos redondos separam a Unicamp do lançamento de sua pedra fundamental. Passadas cinco décadas desde a fundação em 5 de outubro de 1966, sua presença produziu impactos significativos nos planos regional e nacional. A universidade abriga atualmente 8% da pesquisa acadêmica brasileira e 12% da pós-graduação nacional. A média anual de teses e dissertações defendidas é de 2,1 mil e 99% de seus professores possuem título de doutor. Esse batalhão do ensino e pesquisa lidera o ranking nacional per capita de publicações científicas nas revistas internacionais catalogadas. "Se a produção acadêmica for calculada pelo desempenho de cada pesquisador, Unicamp é, atualmente, a mais produtiva universidade brasileira", analisa o reitor José Tadeu Jorge.

A relevância dessa produção científica pode ser verificada na participação direta da Unicamp em pesquisas que alcançaram repercussão nacional e internacional. Entre elas, o desenvolvimento da primeira fibra ótica nacional (1979); o Programa Biota-Fapesp, criado para identificar, mapear e investigar as características da fauna, da flora e dos microrganismos do Estado de São Paulo (1999); o Projeto Genoma, financiado pela Fapesp, que decifrou o sequenciamento genético da bactéria Xyllela fastidiosa, causadora da praga do amarelinho, doença que afeta 30% dos laranjais paulistas (2000); e o sequenciamento genético da levedura Saccharomyces cerevisiae, que responde por 30% da produção de etanol no Brasil (2009).

Segundo o reitor Tadeu Jorge, as conquistas alcançadas nestes 50 anos estão diretamente relacionadas o regime de autonomia de gestão financeira com vinculação das receitas orçamentárias à arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) paulista, que teve início em 1989. "A partir daquele momento, o desempenho da Unicamp passou a apresentar saltos quantitativos e qualitativos de grande impacto no cenário nacional", analisa. Leia artigo do reitor Tadeu Jorge no Correio Popular de 5 de outubro<http://www.unicamp.br/unicamp/sites/default/files/field/image/correio_artigoreitor_50anos.jpg#overlay-context=noticias/2016/10/04/50-anos-contribuindo-com-o-brasil>

De fato, os indicadores são significativos. Todos os anos, cerca de 800 doutores são formados, uma marca capaz de despertar admiração até mesmo em líderes de algumas universidades americanas e européias. E em cinco décadas, a Unicamp formou mais de 65 mil jovens profissionais em seus cursos de graduação. Além disso, milhares de profissionaus formados na universidade atuam em empresas, governo e organizações sociais, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do país. Como pólo de científico e cultural, a Universidade reuniu grandes nomes no meio acadêmico. Entre eles, Cesar Lattes, André Tosello, Gleb Wataghin, Vital Brasil, Giuseppe Cilento, Octávio Ianni, Almeida Prado e Bernardo Caro, entre muitos outros.

Transformar conhecimento científico em negócios bem sucedidos também tornou-se uma especialidade entre ex-alunos e ex-pesquisadores da Unicamp. Nos arredores da universidade, empresas de professores, ex-professores e ex-alunos, idealizadas nas salas de aula da universidade, formam a versão brasileira do Vale do Silício, o pólo de inovação científica e tecnológica criado em torno de universidades americanas. Essa "Califórnia Campineira" é formada por 434 "empresas filhas", que proporcionam mais de vinte mil empregos diretos e faturam mais de R$ 3 bilhões por ano.

"A Unicamp nos possibilitou acesso à enorme quantidade de conteúdo e pesquisa de ponta, incluindo a colaboração com centros de pesquisa fora do Brasil", diz César Gon, que concluiu mestrado em Ciência da Computação em 1995 e hoje é um dos proprietários da CI&T, especialista global em soluções digitais escolhida por empresas líderes para conduzir suas iniciativas mais inovadoras. No ano em que celebrou duas décadas de existência, a empresa faturou R$ 340 milhões e estima ultrapassar R$ 400 milhões em 2016.

"Segundo Gon, o relacionamento com professores que são PhDs e referências em suas áreas de especialização, além do ambiente de empreendedorismo, de diversidade de ideias, de busca de excelência e aprendizado colaborativo que caracteriza a Unicamp, foram fatores decisivos em sua formação. "Tenho certeza que foi dessa soma de conhecimento, networking e empreendedorismo que nasceu a CI&T, em 1995. De lá pra cá, a forte relação com a universidade é algo em que acredito e faço questão de manter", afirma. "Sem dúvida, a Unicamp nos ajudou a compor o nosso DNA, tendo como premissas a colaboração, a inovação e a transformação".

No campo da inovação tecnológica, a universidade acaba de atingir a marca de mil patentes vigentes. Deste total, 125 estão licenciadas a empresas. "Esse indicador de quase 13% das patentes licenciadas evidencia que a Unicamp tem uma história proativa em busca de parcerias com o setor empresarial", diz o diretor executivo da Agência de Inovação da Universidade, Milton Mori. "Estamos fazendo o nosso papel de levar à sociedade avanço, benefícios e qualidade de vida a partir das parcerias com empresas intensivas em conhecimento", completa.

Entre os casos de maior destaque no campo da inovação tecnológica figuram o teste de surdez genética, que permite detectar a deficiência auditiva em recém-nascidos; duas tecnologias para a obtenção de isoflavonas agliconas da soja, que deram origem ao medicamento fitoterápico à base dessas substâncias, produto certificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para tratamento dos sintomas da menopausa; e a tecnologia para o desenvolvimento de um novo medicamento sintético indicado para o diabetes melitus (tipo 2).

A geração de riqueza por meio da ciência também pode ser verificada nas centenas de parcerias com empresas, que vão desde o pequeno produtor em busca de uma solução para viabilizar economicamente o seu produto, à gigante Petrobras, que aproveita a efervessência intelectual dos cientistas para aprimorar sua técnica de retirada de petróleo das águas profundas do mar.

Além do ensino e da pesquisa, o tripé de atividades acadêmicas inclui as relações com a sociedade, por meio das quais a universidade devolve ao contribuinte, em serviços de qualidade, parte do investimento de seus impostos.  O setor de saúde é o aspecto mais visível dessa atividade. O setor é composto pelo Hospital de Clínicas (HC), o Hospital da Mulher Professor Doutor José Aristodemo Pinotti (Caism), o Hospital Estadual de Sumaré (HES), o Gastrocentro, o Hemocentro e a área de atendimento da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP), cobrindo uma área de 90 municípios e uma população superior a seis milhões de habitantes.

Esse complexo de atendimento hospitalar abriga 857 leitos, o triplo do que seria necessário para as aulas práticas de seus estudantes de medicina. O que sobra é serviço público e gratuito, que em 2015 possibilitou cerca de 37 mil internações, 890 mil consultas ambulatoriais, 56 mil cirurgias, 5,2 mil partos e 6,5 milhões de exames laboratoriais.

"Considerado um dos cinco maiores hospital públicos do interior do Estado, o HC da Unicamp consolidou ao longo de três décadas sua capilaridade assistencial de alta complexidade referência para uma região de quase 100 municípios, com cerca de 6,5 milhões de habitantes", diz o superintendente do Hospital de Clínicas, João Batista de Miranda. "Nesse sentido, O HC tem desempenhado um papel fundamental em sua capacidade de interação com a sociedade regional, completa."

Houve ainda avanços significativos no vestibular, com destaque para o Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social (PAAIS), que aumentou a bonificação concedida a estudantes que cursaram o ensino médio integralmente em escolas públicas. A reforma mais recente do PAAIS, realizada em 2015 e aplicada no vestibular 2016, criou uma bonificação, até então inédita, para as provas da primeira fase, concedendo-se 60 pontos para estudantes do sistema público e mais 20 pontos para estudantes do sistema público autodeclarados PPIs. Já na segunda fase, as bonificações passaram a ser de 90 pontos para egressos do ensino médio público e de 30 pontos para egressos de escolas públicas autodeclarados PPIs.

Como resultado dessas medidas, mais da metade (51,9%) dos estudantes aprovados no vestibular 2016 da Unicamp cursaram o ensino médio em escolas públicas. E, desses, 43% são autodeclarados pretos, pardos ou indígenas (PPI). Com esses números, a universidade supera as metas de inclusão social definidas pelo Conselho Universitário em 2013 e previstas para serem atingidas apenas no ano de 2017. O maior número até então era de 34% oriundos da escola pública.

Com objetivo similar, o Programa de Formação Interdisciplinar Superior (Profis) busca os melhores alunos dos cursos públicos de ensino médio na região de Campinas oferecendo-lhes vaga em um curso sequencial de dois anos e, em seguida, dependendo do desempenho, em cursos de graduação regulares da universidade, sem necessidade de prestar o exame vestibular.

 "Todas estas conquistas apontam para o inequívoco amadurecimento institucional, em que pese a Unicamp ser uma universidade ainda jovem para os padrões nacionais e internacionais", observa o rteitor Tadeu Jorge. Segundo ele, porém, os resultados alcançados nestes 50 anos de atividades não retratam ações individuais ou de grupos isolados. "Constituem, antes de tudo, o esforço de toda uma comunidade, na qual se integram docentes, funcionários e estudantes, aos quais deve ser creditado o mérito das realizações", completa.
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